domingo, 6 de setembro de 2015

Lendas Urbanas já explicadas pela ciência

LOBISOMEM




O mito do Homem-Lobo se registra desde a Idade Média até nossos dias. Na Idade Média se cometia uma grande quantidade de crimes sádicos e sexuais que sempre terminavam por ser atribuídos a seres sobrenaturais, devido à superstição e ao medo da população.

Doenças como Hipertricose ou o Hirsutismo, as quais provocam o crescimento exagerado de pelos por todo o corpo.Existem basicamente duas variantes da doença, são elas:


- Hipertricose Lanuginosa Congênita: o cabelo é relativamente fino e felpudo e pode chegar a 25 cm de comprimento.


- Síndrome de Abras: nesta variante da doença o cabelo é mais grosso, é colorido, e cresce durante toda a vida.


Como ocorre com estes tipos raros de anomalias, não se sabe muita coisa a seu respeito. Sabe-se, porém, que se trata de uma mutação genética. Na maioria das vezes, os indivíduos a adquirem através de herança familiar, esta hereditariedade faz com que seja normal que, em algumas famílias, existam diversos integrantes com esta alteração, visto que existem 50% de chances de que o descendente tenha a síndrome. É interessante ressaltar, porém, que nem sempre as mutações ocorrem de forma hereditária, mas espontaneamente (embora seja ainda mais raro), ou seja, não se conhece a localização genética da mutação nem como ela ocorre.


Além da exagerada presença de pelos, as pessoas que sofrem desta síndrome não possuem nenhuma outra alteração, quer dizer, a expectativa de vida e as chances de ficar doente são as mesmas de uma pessoa normal. Contudo, graças a sua aparência, em sociedade a pessoa que sofre deste distúrbio geralmente fica isolada, discriminada, maltratada física ou psicologicamente, fato que a torna mais propensa a ter problemas psicológicos, como por exemplo, a depressão.


Antigamente eram interpretadas, como qualidades sobrenaturais onde os pacientes podiam converter-se em lobisomens. Outro fator foi o número de criminosos considerados “homens-lobo” devido aos seus métodos canibais de matar a vítima.


Uma doença chama Porfiria também ajudou a espalhar essa lenda. Para o organismo doente proteger-se da luz, o pelo cresce exageradamente e em lugares não habituais, como no vão dos dedos e dorso das mãos, nas bochechas, no nariz, enfim, nos lugares mais expostos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário